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Foto do escritorBeija-Flor Editorial

Entendendo o AVC




Por Júlia Morão


Apesar de o AVC (Acidente Vascular Cerebral, popularmente, conhecido pelo por ‘derrame’) ser um grande medo entre os pacientes de Pronto-Socorro, é muito comum que a procura médica seja feita horas depois do início dos sintomas. E esse intervalo de tempo pode mudar muito o desfecho deste quadro. 


O AVC, basicamente, é a morte de uma área cerebral - devido à isquemia (Interrupção da irrigação sanguínea, devido ao ‘entupimento’ de um vaso) ou a hemorragia (Rompimento dos vasos, causa do extravasamento do sangue). Consequentemente, como o cérebro é um órgão que se responsabiliza por diversas funções do corpo (Raciocínio, fala, movimentação dos membros…), quando este impasse ocorre, suas funções começam a ser prejudicadas. 


E o que pode causar isso? Apesar da existência de causas idiopáticas, o estilo de vida está diretamente relacionado à sua ocorrência, sendo os principais pilares: Estresse, sedentarismo, obesidade, pressão alta, colesterol elevado… Que são características comuns na população atualmente.  


Por isso, se identificar em alguém próximo, ou em si próprio, dificuldade para sorrir ou falar, assimetria na face, perda de força em algum dos lados do corpo, alteração da visão, formigamento… procure atendimento médico imediatamente! E a importância de se apressar essa busca se justifica pelo fato de que os protocolos médicos adotam um período específico que permite certas medidas terapêuticas para reversão do quadro. 


O AVC pode ter consequências graves na qualidade de vida da pessoa, para desenvolver habilidades sociais e para exercer tarefas básicas da rotina. Dessa forma, quanto mais rápido for identificado e abordado, maior a chance de se evitar essas sequelas.

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