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Foto do escritorBeija-Flor Editorial

Saúde mental: Não é só em setembro.




Por Júlia Morão


Por muito tempo o conceito de ‘doença’ se restringiu às questões físicas do ser humano e se abstém das discussões sobre a parte mental. Talvez por essa negligência de cuidado, o tabu sobre a importância do cuidado da saúde mental se mantenha até hoje. O resultado disso? Números assustadores de casos de suicídio, depressão, burnout e transtornos de ansiedade. E o setembro amarelo traz sua relevância justamente por isso: saúde mental precisa ser conversada e enxergada com o devido cuidado (não apenas em setembro)! 


A realidade imediatista e a logística da alta produtividade tira, por muitas vezes, a humanidade da sociedade. Nós não somos máquinas! É irreal e perigosa a romantização de rotinas incansáveis que vemos nas redes sociais. E isso tem trazido, cada dia mais, sentimentos de ansiedade e frustração para aqueles que não alcançam as ‘metas’ propostas nas timelines do Instagram. Tais sintomas precisam ser encarados como quaisquer outros de um estado patológico: tristeza persistente, estados de ‘alarme’ constante, insônia, perda de vontade de praticar os prazeres diários… também são sinais do corpo de que está precisando de ajuda! Ignorar esses sentimentos pode levar a um agravamento da situação, impactando negativamente a qualidade de vida.


Procurar ajuda profissional pode proporcionar um espaço seguro para expressar emoções e preocupações. Os profissionais de saúde (seja em ambiente ambulatorial ou em Pronto Socorro) estão treinados para oferecer suporte, estratégias de enfrentamento e intervenções que podem ajudar a lidar com problemas específicos. 


Muitas pessoas hesitam em buscar ajuda por medo de serem julgadas ou rotuladas. No entanto, ao abrir o diálogo sobre saúde mental, contribuímos para a desmistificação desses temas e encorajamos outros a também buscarem o apoio de que precisam. Através do apoio profissional, podemos encontrar caminhos para a cura, a compreensão e a transformação pessoal.

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